sábado, 23 de maio de 2009

leituras de maquiavel ou um povo com uma estética amoral

Portugal é um país sem exigência de estética da moral, vejamos, andam por aí a dar pinto da costa como um exemplo, ou são leitores de maquievel, o que eu duvido, não somos um povo de leituras, e muito menos do príncipe perfeito, ou para os portugueses o que conta são os fins sem ter em conta os meios usados, mas o que interessarão os meios se são os fins que nos dão prazer! Pois para mim fins sem ter em conta a estética da moral dos meios não me dá prazer algum, mas eu devo ser um anacronismo neste Portugal conspurcado pelo sucesso a qualquer preço!

está a findar-se o amor romântico

O amor romântico está a finar-se, este amor que durava há cerca de oitecentos anos está a ser postergado pelas mulheres, pois os homens há muito que o tinham preterido, isto tuso porque estamos a deixar a sociedade patriarcal, agora as mulheres também já querem fazer do sexo uma diversão, uma auto-recriação, enfim um prazer, e deixar o espartilho do casamento que logo entrava numa rotina enfadonha, agora podem querer um homem para fazer amor, outro para fazer sexo selvagem, e outro para lhe provocar estimulação intelectual ou estética; e assim está caduco o amor cortês dos trovadores provençais, são os custos da emancipação feminina, mas não será porventura novidade este comportamento feminino, como seria nos primeiros passos da nossa evolução hominídea, plausivelmente no início nem se associaria o fazer sexo ao ter filhos, no princípio talvez nem o homem soubesse que tinha parte e acção na concepção dos bebés, isto quando ainda era caçador recolector, só aquando da sua fixação junto da mulher, quando começou a agricultura, começou-se a verificar que os nascituros seriam fruto do coito sexual, por isso insto não será promiscuidade, pois a promuiscuidade será antes um conceito cultural, um ultrapassar de tabus instituídos, mas o mundo está em permanente mudança, ou antes num eterno retorno à moda nietzschiana?

ratzinger, o excelso em África

ratsinger em África, como é eloquente o papa alemão, como deleita os africanos com a claridade, com a substância do seu elaborado discurso, como ficam envolvidos e muito confortados por tanta locuacidade, como enchem estádios, como se aglomeram, como morrem espezinhados nos tumultos dos estádios repletos, mas como não percebem nada do que sua excelência e excelsa santidade disse, pois ele proferiu hossanas foi para o céu, e os africanos necessitam é de fazer face às dificuldades monstruosas da terra, e já não me refiro aos belzebus que são os seus líderes coruptos e muito amigos da santa sé...

ratzinger o excelso em África