quinta-feira, 3 de setembro de 2009
análise auto-fágica de um sportinguista não sectário
eu não sou do porto, o que eu penso do fcp de pintinho das alternarias nem voou dizer... posso fazer uma análise autofágica e dizer que os dirigentes do sporting são uns snobes com a mania da superioridade moral, que fazem parte de uma casta priveligiada de uma elite, agora eu como sportinguista posso dizer que há muito que discordo do modelo perconizado pelos dirigentes leoninos, este paradigma de apostar nos jogadores formados na academia de alcochete foi decidido por volta de 1995, era uma aposta correcta, mas em 1996 aconteceu o acordão bosman, que para os mais distraídos significa uma volta de 360 graus no negócio do futebol, até então os jogadores mesmo quando terminavam os seus contratos continuavam a ser propriedade dos clubes, para serem contratados por outra equipa tinha que ser paga uma indeminização ao clube onde tinham jogado até então, uma indemenização que tinha em conta factores como os anos de ligação a esse clube e os valores dos salários aí auferidos, e a idade do jogador, quanto mais novo mais valia, imaginem portanto que um jogador desde pequeno num clube tinha um valor altíssimo, por exemplo, o figo quando saíu do sporting em 1995 foi em fim de contrato mas mesmo assim o sporting recebeu uma contrapartida indemenizatória de algumas centenas de milhares de contos do barcelona, se fosse hoje receberia apenas um mecanismo de solidariedade compensatório que a fifa criou depois dessa sentença bosman de valor ridículo, algumas pocas dezenas de milhares de contos. e esta grande reviravolta aconteceu porque a antiga regulamentação colidia com um dos princípios basilares da união europeia, plasmada no tratado de roma que obriga a livre circulação de trabalhadores e mercadorias em todos os estados da união; voltando agora ao meu ponto de vista sobre as opções estratégicas sobre o futebol do scp, eu desde essa lei bosman que não defendo mais a aposta na formação de jogadores como a linha mestra do clube, mas sim defendo uma forte prospeção nos mercados brasileiros e argentinos , mais no brasileiro, sabe-se como o brasil tem um manancial inesgotável de futebolistas de grande talento e a custo suportável pelos clubes lusos, tendo a vantagem de adquirir-se já jogadores rotinados e maduros num campeonato competitivo, ao contrário daqui , em que o sporting quando vai começar a receber os méritos desportivos de um jogador, ele imediatamente é contratado por uma liga de mais elevado potencial financeiro, tem-se ainda a desvantagem de ao apostar nos jogadores vindos dos júniores ou que andaram a rodar em divisões secundárias ter que suportar muitos erros que valem pontos e contos nas competições fruto da sua inexperiência, mas os manda-chuva do sporting gostam e ufanan-se de ter muitos jogadores da formação no onze titular, mas se querem ter uma equipa para ganhar competições e poder ombrear com os clossos da europa têm que arrepiar caminho e fazer uma equipa à base de jogadores maduros, sim sem dúvida uma equipa feita a base da cantera é muito mais bonito e tem mais identidade, mas o actual mercado do futebol não se compadece com romantismos, pede vitórias, e em consequência disso, melhores contratros de publicidade e dinheiro de melhores receitas de bilheteira nos jogos, não é por acaso que depois de 1996 onde o ajaz foi campeão europeu, ganhou a super taça europeia e a taça intercontinental nunca mais fez nada de relevante a nível europeu no futebol, e até fica atrás presentemente no campeonato doméstico do tvente ou do a z alkmar, o ajax era o exemplo máximo da grande escola e modelo perfeito da formação de futebolistas, para já não falar do atlético de bilbau, que por uma opção política, de intuito independentista da potência opressora castelhana só joga com jogadores bascos, antes ganhava muitos troféus na espanha, tem mais de vinte taças do rei,era o clube com mais taças do rei no país vizinho e também algumas ligas espanholas, agora é um clube mediano, para finalizar elucido que o acordão bosman, foi uma decisão do supremo tribunal europeu sobre uma ação intreposta por um jogador belga por falta de liberdade na sua profissão, ele terminou o cntrato com um clube e mesmo assim não ficou livre para escolher o seu futuro clube, pois estava sujeito àquelas regras que para ir para outro clube tinha que ser paga a tal indemenização , e le ficou sem jogar por nenhum clube ter querido ou podido pagar a tal verba, assim mudou as regras do futebol na europa e no mundo.
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