segunda-feira, 13 de julho de 2009

Reflexões existencialistas de um cego ateu

somos predadores, descendentes do primata da áfrica Austral, evoluimos, civilizamo-nos na Mesopotâmia, mas o caminho ainda é muito longo até aceitação da diferença, e quando essa diferença reflecte no outro um estigma de inferioridade, de duas uma: ou causa a peninha misericordiosa ou repulsa; mas a perda de alguma coisa, neste caso a perda de um sentido, que o senso comum postula como o sentido mais importante, confirmado pela ciência que lhe atribui cerca de 78 por cento de capacidade para percepcionar o mundo externo dos sentidos ainda pior, mas resta-nos estudar Platão e forjarmos o nosso carácter e personalidade no mundo das verdadeiras ideias o mundo inteligível e deixar o mundo dos equívocos, o mundo das cópias. Ainda falta muito ou nunca lá chegaremos neste mundo terreno, plasmado na imperfeição, para quem acredita no oásis da vida para além da morte será mais fácil aceitar reveses aqui sentidos, mas nem assim com a esta ferramenta inultrapassável que o homem crioupara o confortar das dificuldades inultrapassáveis que vou acreditar em narrativas mítico-religiosas, resta-nos então fazer um caminho individual, um existir moldado na nossa auto-determinação, no nosso livre arbitrio e esperar que o acaso , o fortuito nos seja favorável, eu por mim faço e farei face a este destino com um existencialismo de moral de desligar do trascendente e interagirei com a minha ética ateia, uma ética que não necissita de me projectar no outro para proceder com altruísmo, uma acção independentemente dos comportamentos alheios, apenas uma moral trabalhada no meu interior, uma tentativa de sublimação do eu, sem esperar recompensas divinas.

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